Conselho Presbiteral da Diocese da Guarda

Conselho Presbiteral da Diocese da Guarda

 

 

No dia 28 de junho passado, reuniu o Conselho Presbiteral, nas instalações do Seminário da Guarda.

Da agenda faziam parte dois assuntos, a saber: 1) Pronuncia­mento sobre a proposta de reorganização pastoral da Diocese; 2) indicações sobre o plano pastoral diocesano para três anos sobre a Família e os jovens.

Sobre o primeiro assunto, começou por se considerar boa, na generalidade, a proposta feita quanto ao número e distribuição dos serviços diocesanos, com seus secretariados e departamentos; aceitou-se como plausível a aglutinação de alguns departamentos entre si dentro do mesmo secretariado para tornar menos pesada a organização, embora houvesse quem propusesse mais alguns serviços, como é o caso de um novo departamento da pastoral penitenciária. Insistiu-se na necessidade de uma pastoral social bem organizada que seja rosto visível da nossa Igreja diocesana. Num sentido idêntico, houve quem referisse a necessidade de alguns sectores importantes como a ecologia, a inte­ri­o­ridade, a ruralidade e o envelhecimento das popula­ções.

Quanto aos movimentos e obras de apostolado, sublinhou-se  que eles são grande sinal e motivação da vitalidade diocesana, embora necessitando de serem mais conhecidos e coordenados. Foi bem vista a proposta de se constituir um departamento de Associações de Fieis, Movimentos e Obras de Apostolado, integrado no Secretariado da Família e Laicado.

Aceitou-se, na generalidade, a proposta de redução do número de arciprestados dos actuais quinze para sete, embora podendo haver reajustamento na ligação entre eles, incluindo nas paróquias de fronteira.

Sobre a reorganização, no âmbito das unidades pastorais, este conselho indicou que este é um trabalho para desenvolver depois de definidos os novos arciprestados. Sublinhou-se a necessidade de uma grande mudança de mentalidade, quer dos fiéis em geral quer dos sacerdotes. Insistiu-se na necessária mudança de paradigma, passando de territorial a mais antropológico, da centralidade do pároco à equipa pastoral, da dimensão organizacional para o método sinodal.

Quanto a indicações para o plano pastoral diocesano, a de­sen­volver durante os próximos 3 anos centrado nos jo­vens e na Família, depois de uma introdução pelo Coorde­nador Diocesano da Pastoral, foram feitas, entre outras,  as seguintes observações: 1) A opção é boa, sobretudo tendo em conta os dois últimos sínodos e o caminho a fazer rumo à jornada mundial da juventude de 2022, em Portugal; 2) impõe-se que, nesse plano pastoral trianual, sejam implicados, o mais possível, os serviços diocesanos da pastoral da Família e da pastoral juvenil, universitária e vocacional, mas também os diferentes movimentos voltados para estes dois âmbitos da pastoral. O Coordenador Diocesano da Pastoral lembrou ainda algumas indicações vindas da recentemente realizada assembleia dos serviços diocesanos, nomeadamente a definição de metas específicas para cada um destes três anos.

 

O Secretariado