
APRESENTAÇÃO
A celebração da Páscoa de Jesus foi, desde o primeiro momento, o acontecimento primordial e central da vida e da fé dos crentes. Ela é a raiz do Ano Litúrgico e a semente de todas as celebrações que ocupam o nosso quotidiano de Igreja peregrina. Por isso a celebração anual da Páscoa do Senhor deve levar-nos a entrar na sua dinâmica, particularmente a sua preparação última, como se de uma peregrinação espiritual se tratasse.
A intenção aduzida, aquando da apresentação da dinâmica do Advento, mantem-se inalterada: “Querer falar a Jesus, colocar aos seus pés as nossas preocupações, abrir-lhe a porta da nossa vida, numa atitude de entrega filial, para podermos, depois, entrar pela única Porta que conduz ao Pai.” Contudo é sempre importante recordar, e ter presente no nosso coração, que a Porta que conduz ao Pai se abre com a chave da Cruz e que a mesma não pode ser esquecida, maquilhada ou suavizada. Só por ela entraremos na Ressurreição.
Salvaguardadas as especificidades doutrinais e litúrgicas, próprias deste Tempo, e na continuidade temática iniciada este ano pastoral, a dinâmica quaresmal agora sugerida procura auxiliar à vivência própria de cada Domingo. Dar-se-á relevo à nota catecumenal própria de cada dia e chamar-se-á a atenção para a possibilidade do “Ser” em acordo com os desafios e as interpelações específicas da Palavra de Deus.
Não é alheio a esta dinâmica o facto da nossa diocese, como todas as outras dioceses portuguesas, peregrinar a Roma no Domingo de Ramos para receber das mãos do Papa Francisco a Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude. Esse acontecimento marcará, naturalmente, a nossa dinâmica quaresmal, que procurará, no Domingo de Ramos, ter também uma cruz construída, onde colocaremos um coração no Domingo de Páscoa.
À semelhança do que que sucedeu no Advento o que aqui se propõe é isso mesmo, uma proposta. Num espírito fraterno ir construindo um caminho que se deseja de Comunhão e unidade sem que para isso alguém tenha que abdicar da sua identidade. O desejo é que as comunidades, no maior número possível dos seus membros, se sintam envolvidas e necessárias na construção e dinamização desta caminhada. Onde a opção for outra, ou onde não for de todo possível marcar a caminhada quaresmal com algum gesto, convidamos, mais uma vez, a que as intenções da nossa Diocese estejam presentes na oração comunitária!
OBJETIVOS
- Ajudar a vivência do tempo de Quaresma em cada comunidade
- Envolver as comunidades paroquiais numa caminhada comum
- Fortalecer a Palavra na vida das Pessoas
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