
Comemoração dos Fiéis defuntos em ano de pandemia
Aproxima-se a celebração anual dos fiéis defuntos, que faz deslocar muitas pessoas, vindas das maias variadas procedências, para homenagearem e sufragarem os seus entes queridos falecidos.
Como sabemos, os constrangimentos impostos pela pandemia, longe de estarem a abrandar, parecem avolumar-se, de dia para dia.
O Governo decidiu prolongar a situação de contingência, iniciada a meio deste mês, até meados de outubro e nada nos garante que o dia 1 de novembro venha com melhores condições do que aquelas que neste momento existem.
Por isso, quanto às celebrações que habitualmente se fazem nesta data, tenha-se em conta o seguinte:
1.Estamos autorizados a celebrar a Eucaristia, nos espaços fechados das Igrejas e em outros espaços, incluindo ao ar livre, desde que sejam respeitadas as regras oportunamente anunciadas de higienização, distanciamento e uso obrigatório de máscaras. Em abono da verdade, temos de referir que para as pessoas em geral estas regras estão assumidas, o que está reconhecido pelas próprias autoridades públicas.
2.Não estamos autorizados a fazer procissões, incluindo romagens e muito menos concentrações nos cemitérios, espaços esses que, de acordo com a lei, estão sob a tutela da autoridade civil, neste caso as juntas de freguesia. E, como sabemos, os ajuntamentos, pelo menos nestes tempos de contingência, têm número muito limitado.
Por conseguinte, informa-se que:
1.Haverá Eucaristias, em horários e lugares determinados, no dia 1 e eventualmente também no dia 2 de novembro, que os reverendos sacerdotes ou já publicaram ou vão publicar, podendo colocar-se nelas intenções de sufrágio pelos falecidos.
2.Este ano, devido aos constrangimentos da pandemia, não haverá as habituais romagens aos cemitérios. Cada um, respeitando as regras vigentes, poderá fazer a sua romagem pessoal.
Guarda, 27.9.2020
+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda