Congregação abre comunidade no Fundão

Congregação abre comunidade no Fundão
Bispo celebrou Missa de Acção de graças pela presença das Servas de Nossa Senhora de Fátima na Guarda.

O Bispo da Guarda presidiu à Missa de acção de graças pela presença das irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima, na cidade da Guarda, no domingo, 15 de Junho, na Sé da Guarda.

D. Manuel Felício referiu que “há 85 anos que esta cidade da Guarda conta com a presença de uma comunidade de Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima”. Lembrou que “foi em 13 de Junho de 1933 que elas vieram para cuidar da livraria Veritas” e que “traziam consigo a experiência da congénere União Gráfica, de Lisboa e o propósito de promoverem o apostolado através da boa imprensa”.

O Prelado adiantou que as irmãs

“foram muito bem acolhidas, desde a primeira hora, sendo o seu trabalho de reconhecido mérito e muito apreciado, passando rapidamente a ser conhecidas com a designação de Irmãs da Veritas”

D. Manuel Felício destacou também a colaboração das irmãs “na catequese, nas paróquias da cidade e seus bairros periféricos, como também na Liturgia e na pastoral da caridade, com visitas regulares aos doentes e a pessoas em situação de pobreza, incluindo pobreza envergonhada e ainda como voluntárias na pastoral prisional”. “Neste momento, em cumprimento do seu carisma, com forte marca missionária, decidiram deixar a cidade da Guarda para se fixarem na cidade do Fundão, igualmente dentro da nossa Diocese, onde irão prosseguir o mesmo trabalho pastoral até agora realizado”, explicou D. Manuel Felício. O Bispo da Guarda recordou que a Congregação das Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima, perfaz este ano 95 anos de existência.

Disse que

“ foi iniciada em 1923, embora só 16 anos depois tenha recebido aprovação canónica de direito diocesano pelo então Cardeal Patriarca de Lisboa D. Manuel Gonçalves Cerejeira e em 1981 tenha adquirido estatuto de congregação de direito pontifício”

Actualmente a Congregação é constituída por mais de 3 dezenas de comunidades distribuídas por vários países e continentes, nomeadamente Portugal, Moçambique, Angola, Brasil, Guiné, Bélgica e Luxemburgo.

As irmãs desta Congregação dedicam-se predominantemente a trabalhos de evangelização, inserindo-se o mais possível nas estruturas da Igreja local. Na homília, D. Manuel Felício lembrou a fundadora da Congregação, Irmã Luísa Andaluz, que tem processo de canonização em fase adiantada, tendo sido, recentemente, declarada venerável, com reconhecimento das suas virtudes heróicas pelas mais elevadas instâncias da Igreja.

No jantar de despedida, que juntou mais de quatro dezenas de pessoas, Dionilde Nabais, em representação de todos os presentes, deixou palavras de gratidão a todas as irmãs que passaram pela comunidade da Guarda. A Irmã Deolinda Serralheiro agradeceu o gesto com “um obrigado do fundo do coração”. A Irmã Maria Luísa de Sousa Maurício, superiora maior regional, participou na Missa de acção de graças, bem como no jantar convívio.

A última comunidade das Servas de Nossa Senhora de Fátima na Guarda foi constituída pelas irmãs
Alice Ribeiro Dinis Pedro, Deolinda da Encarnação Serralheiro, Maria da Piedade de Jesus e Maria dos Prazeres Farinha Marçal Pequito.

Terça, 31 de Julho de 2018