Ontem, à margem da apresentação da sua mensagem de Natal, o Bispo da Guarda, D. Manuel Felício, manifestou a sua profunda gratidão ao clero da Diocese pela resiliência e coragem demonstradas no desempenho das suas missões pastorais. 

O prelado destacou o papel exemplar dos sacerdotes da Diocese, sublinhando que, apesar dos desafios e dificuldades, todos os serviços estão a ser assegurados assim como todas as comunidades são servidas com dedicação.

Na sua mensagem de Natal, em que pediu um desenvolvimento que «desfaça desigualdades gritantes» e uma «distribuição de pessoas e serviços pelo todo nacional», D. Manuel Felício sublinhou a importância de cuidar do «equilíbrio e da coesão» na sociedade. Contudo, fora do discurso formal, fez questão de reconhecer o «esforço admirável» do clero da Guarda, que tem sabido responder com compromisso às diferentes dificuldades da região.

O Bispo da Guarda destacou o grande esforço que os padres têm feito para assegurar os serviços pastorais, apesar do número de sacerdotes na Diocese ter vindo a diminuir, contando atualmente com menos 50 padres do que havia à 20 anos quando ele chegou à Diocese como Bispo. «É um desafio constante, mas temos assistido a um exemplo notável de entrega e dedicação», afirmou.

D. Manuel Felício sublinhou também a importância de uma colaboração efetiva entre os padres, os diáconos, os ministros da comunhão, os catequistas e demais agentes pastorais, apelando à «união de esforços e energias» em prol do povo de Deus. 

Referiu que o serviço sacerdotal deve ser visto como uma cooperação entre os diversos ministérios, valorizando o entrosamento e a complementaridade entre todos os agentes pastorais.

Por fim, o Bispo manifestou uma preocupação particular com a saúde do clero da Diocese, reforçando a necessidade de cuidar do bem-estar físico e espiritual dos sacerdotes, num contexto onde as exigências pastorais continuam a aumentar.  Destacou o exemplo de coragem e dedicação com que os padres da Guarda têm encarado as suas diferentes missões, elogiando a forma como têm sabido dar resposta às diferentes necessidades das comunidades.

«A Diocese da Guarda pode orgulhar-se dos seus padres, pela forma generosa e fiel como continuam a servir as comunidades, mesmo em tempos de adversidade», concluiu D. Manuel Felício.