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À Irmã Cruz da Liga dos Servos de Jesus

Desejamos prestar homenagem e elevar em oração a memória da nossa querida Irmã Cruz, da Liga dos Servos de Jesus, que durante toda a sua vida se entregou ao serviço de Cristo com uma dedicação exemplar.

A Irmã Cruz viveu a sua vocação de uma forma discreta, silenciosa e profundamente orante, sendo um verdadeiro farol a apontar para Jesus; farol de fé e humildade para todos aqueles que a conheciam.

Ao longo dos anos, a sua presença nos seminários da diocese, no Centro apostólico e em outros serviços foi uma constante, marcada pelo seu sorriso sempre presente e uma simpatia imensa, que tocava os corações de todos os que com ela partilharam o dia a dia. A sua vida foi um testemunho de serviço genuíno e amor incondicional, sempre disposta a servir com alegria, sem procurar destaque ou reconhecimento. Ela sabia que o maior valor estava no serviço silencioso e fiel a Deus.

A sua entrega ao trabalho nos seminários foi fundamental para a formação de muitos jovens que, sob o seu olhar atento e a sua oração constante, cresceram na fé e no amor a Jesus. Irmã Cruz não se limitou a ensinar com palavras, mas principalmente com o exemplo de uma vida simples, mas plena de significado. O seu testemunho foi um verdadeiro reflexo da bondade e da misericórdia de Cristo.

Hoje, enquanto lamentamos a sua partida, sabemos que a sua missão na terra está cumprida. A sua vida continua a inspirar-nos, lembrando-nos da importância do serviço silencioso, da oração constante e da verdadeira alegria que nasce do coração de quem ama a Deus e ao próximo.

Que o Senhor, na sua infinita misericórdia, receba a nossa querida Irmã Cruz na sua casa celestial, onde, sem dúvida, ela continuará a servir e a orar por todos nós. A sua memória será eternamente guardada no coração da Igreja e daqueles que tiveram o privilégio de a conhecer e de partilhar a vida ao seu lado.

Foi uma verdadeira obreira ao serviço do Evangelho, como D. João de Oliveira Matos, fundador da Liga do Servos de Jesus, pedia.

Ofereceu o seu sofrimento, no final da vida, pelos Seminários e pela Diocese.

É preciso que Jesus reine…

Breve testemunho

Ao recordar a vida da Irmã Maria da Cruz Aleixo Carvalho, sinto no coração a profunda gratidão de quem teve o privilégio de a conhecer e de testemunhar a sua entrega total a Deus e à Igreja. A Irmã Cruz era aquilo que poderíamos chamar de “mulher invisível”, não por falta de presença, mas porque a sua vida foi marcada por um silêncio operante, uma humildade sincera e uma dedicação incansável ao serviço do Evangelho.
Nos Seminários da Guarda e o centro apostólico, onde partilhámos tantas jornadas, ela foi sempre uma presença discreta, mas essencial. Quem por lá passou sabe bem que a sua missão não era feita de grandes discursos, mas de gestos simples, diários e cheios de amor. Era na rotina das suas tarefas, na delicadeza do seu trato e na oração constante que ela deixava transparecer a grandeza do seu coração. Muitos seminaristas, padres e leigos puderam sentir a sua proximidade e o seu apoio, mesmo que em silêncio, mesmo que sem palavras.
Sempre com um sorriso no rosto, a Irmã Cruz fazia lembrar aquelas figuras evangélicas que sabem que o essencial não está naquilo que se vê, mas naquilo que se oferece sem esperar nada em troca. No final da vida, ao oferecer o seu sofrimento pelos Seminários e pela Diocese, demonstrou uma vez mais a sua profunda comunhão com Cristo e com a missão da Igreja.
Hoje, ao elevarmos a nossa oração pelo seu descanso eterno, não podemos deixar de agradecer a Deus pelo dom da sua vida. A sua memória não será feita de grandes feitos visíveis, mas de incontáveis pequenos gestos que, juntos, edificaram o Reino de Deus entre nós.
Descanse em paz, querida Irmã Cruz, junto d’Aquele a quem serviu com tanto amor. A sua vida foi um reflexo fiel do lema da Liga dos Servos de Jesus: “É preciso que Jesus reine”.
Obrigado mesmo … mas mesmo!
António Martins