A Diocese da Guarda reuniu-se  hoje, dia 22 de abril, para a celebração de uma Eucaristia pelo eterno descanso de José Manuel Amaral Pereira, pai de D. José Pereira, nosso Bispo Diocesano. A celebração teve lugar na Igreja da Misericórdia da Guarda, às 19h00, no contexto da Oitava da Páscoa, tempo litúrgico que prolonga a alegria e a luz da Ressurreição de Cristo.

Com a presença de numerosos fiéis, e muitos membros do clero, consagrados e representantes de várias comunidades da diocese, a celebração foi marcada por um profundo espírito de fé, solidariedade e comunhão com o nosso Pastor Diocesano, num momento de oração e esperança.

Durante a homilia, o bispo diocesano partiu da pergunta feita a São Pedro no início da vida da Igreja: “Que havemos de fazer?”, sublinhando que esta continua a ser uma interpelação dirigida a todos os que escutam a Palavra de Deus com sinceridade. A resposta cristã passa por acolher a conversão como um caminho de transformação interior, vivido à luz do batismo.

“Assumir o batismo é permitir que Deus transforme a nossa existência”, afirmou, destacando que esta abertura exige coragem para baixar as defesas e deixar que o Senhor conduza a nossa história. A conversão, longe de ser apenas um esforço humano, é um dom que se acolhe com humildade e confiança.

Inspirado na figura de Maria Madalena, que reconhece Jesus Ressuscitado ao ouvir o seu nome, o celebrante convidou todos a reencontrarem o essencial da sua identidade à luz da fé pascal. “Não me prendas”, disse Jesus a Madalena – um convite a não retermos para nós o que pertence a Deus, incluindo aqueles que amamos e que Ele chama para junto de Si.

A celebração foi, assim, um momento de consolo espiritual e de entrega confiante à vontade de Deus, com a firme esperança de que “em Cristo, a morte não tem a última palavra”. Foi também um gesto de profunda comunhão com D. José Pereira, a quem toda a Diocese continua a manifestar proximidade, oração e solidariedade neste momento de luto.