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Conselho Pastoral Diocesano

Reuniu, no último sábado, dia 10 do mês de fevereiro de 2024, em sessão ordinária, o Conselho Pastoral Diocesano.

Começou por apreciar as partes do Relatório de Síntese do Sínodo sobre a sinodalidade, de acordo com a recomendação que nos chegou da Conferência Episcopal Portuguesa, em ordem a contribuir para a preparação da segunda sessão do mesmo Sínodo, que terá lugar em outubro próximo. Destacamos os principais assuntos abordados. Assim, há que levar a sério a responsabilidade própria dos leigos e criar-lhes condições de formação para o seu  cumprimento. Compete-lhes exercer funções dentro da Igreja, nomeadamente com possibilidade de liderarem comunidades, mas o seu papel mais específico é intervir nas realidades da sociedade, com mandato da Igreja, sob orientação dos respetivos pastores.

Às comunidades pertence identificar bem os ministérios de que precisam, em processo de discernimento comunitário, contando sempre com a luz e a assistência do Espírito Santo.

O lugar e as funções da mulher na vida da Igreja foi outro assunto abordado. Considerou-se que elas precisam de ser mais tidas em conta nos processos de decisão, o que, não existindo, é prejuízo para a comunidade. Também há que saber promover o encontro e a cooperação entre os vários carismas na vida da Igreja para efetivo serviço da missão. Dedicou-se algum tempo a apreciar o Ministério Ordenado do Diácono, sentindo-se que, em alguns lugares, ele já é devidamente compreendido e valorizado, mas,  em outros, a sua valorização deixa muito a desejar, aparecendo aos olhos de alguns ainda como um serviço bastante estranho.

Refletindo sobre os órgãos de participação na vida das comunidades, o Conselho sublinhou a importância de eles contribuírem para uma cultura de  prestação de contas e de avaliação contínua, pois é tudo o que se faz; e também as nossas atividades pastorais, que precisam de  programação, execução, avaliação, e, finalmente, pelo menos de alguma comunicação. Registou-se como muito positiva a proposta para que seja introduzida no Direito Canónico a obrigatoriedade dos Conselhos Pastorais Paroquiais. E sublinhou-se ainda mais que  a Palavra de Deus é soberana e à sua autoridade devem estar sujeitos todos os processos de discernimento destes organismos de participação. O objetivo é sempre conseguir a máxima consensualidade nas decisões que é preciso tomar.

Houve, a seguir, tempo para os conselheiros partilharem informação dos secretariados e departamentos que representam. Destacam-se as iniciativas do Departamento da Piedade Popular, que está a conduzir programas de vivência da Quaresma, em mais do que num lugar; as propostas de formação de catequistas, principalmente para assumirem a novidade do novo Itinerário  da Iniciação Cristã para crianças e adolescentes; e também a proposta de programa para a Jornada Diocesana da Família, uma colaboração do departamento da Pastoral Familiar com o Departamento da Pastoral Juvenil, Vocacional e Universitária prevista para 11 de maio próximo.

Houve ainda tempo de partilha sobre a Mensagem do Papa para a Quaresma, centrada na temática do êxodo e no simbolismo do deserto, que, sendo lugar de muitas privações e de penitência, abre caminho para a liberdade.

Informou-se também sobre a celebração do centenário da Liga dos Servos de Jesus, que tem lugar no próximo dia 18, na Sé e sobre a preparação do Congresso Eucarístico Nacional, relevando-se a importância especial que ele tem para esta Diocese e que queremos aproveitar para remotivar a tradição do Lausperene.

10.2.2024

O Secretariado Permanente do Conselho Pastoral Diocesano