Realizou-se na sexta-feira passada, dia 9 de fevereiro de 2024, mais uma sessão do Conselho Presbiteral.
Depois da intervenção inicial do Bispo Diocesano centrada na formação do clero, a primeira vez programada, em conjunto, pelas 6 dioceses do centro, os conselheiros teceram alguns comentários sobre a mesma iniciativa, que consideraram muito boa e inovadora, podendo inspirar outras do género. Destacou-se a importância da complementaridade das conferências e dos ateliers, estes voltados para realidades concretas da nossa vida pastoral e muito inspiradores. Sublinhou-se o calor das celebrações e a oportunidade de alargar conhecimentos e trocar experiências entre padres e diáconos das 6 dioceses. Considerou-se que o tempo esteve demasiado preenchido, mas foram muitas as inquietações e interpelações trazidas desta formação, nomeadamente no âmbito da realidade das famílias na atualidade; da catequese, cujo novo projeto precisamos de assimilar e aplicar mais e melhor nas nossas comunidades; e o mesmo se pode dizer da relação entre Igreja e cultura, não apenas a erudita, mas também aquela que mais envolve a vida das gentes comuns.
Quanto à administração paroquial, que era outro ponto da agenda, reconheceu-se que as normas vão sendo aplicadas, embora se notem algumas dificuldades, sobretudo no que respeita às paróquias de mais reduzida dimensão, o que requer alguns ajustamentos.
Outro ponto da agenda era a reflexão pedida sobre o Relatório de Síntese do Sínodo sobre a sinodalidade e nele foram tocados assuntos de relevante importância para a vida das comunidades e seus ministérios e serviços, em perspetiva de futuro, tais como a responsabilidade dos leigos, incluindo o abrir caminho para também poderem liderar comunidades, o lugar das mulheres na vida da Igreja, elas que, visivelmente, são o maior número dos participantes, a necessidade de cuidar melhor a formação do clero, pois, hoje em dia, essa também é obrigação de qualquer profissional.
Quanto ao papel do Bispo na Igreja Particular ou Diocese, impõe-se criar condições para o exercício de uma maior corresponsabilidade nas lideranças e para maior controlo das dioceses.
Sublinhou-se a importância do ministério do acolhimento. Por sua vez, pede-se aos conselhos, enquanto instrumentos de participação na vida das comunidades, que trabalhem sempre com o propósito da máxima consensualidade.
Considerou-se que houve pouco tempo para todos se pronunciarem, de forma mais completa, sobre este Relatório. Por isso, até ao dia 10 de março próximo, a Comissão Sinodal Diocesana aceita o envio de novos contributos, com vista a colaborarmos melhor na preparação da 2ª sessão do mesmo Sínodo, marcada para outubro que vem.
O Conselho refletiu sobre a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma e suas consequências para o nossos programas quaresmais.
Houve informação sobre o Seminário Maior Interdiocesano e foram recolhidas sugestões para a definição da renúncia quaresmal deste ano.
10.2.2024
O Secretariado Permanente