O Departamento do Património, Cultura e Turismo (DPTC) da diocese da Guarda promoveu no Museu de Arte Sacra da Covilhã, no passado dia 2 de fevereiro, o I Fórum Património, Cultura e Turismo.
Esta iniciativa teve por objetivo a sensibilização dos diversos agentes pastorais da diocese egitaniense (e comunidade em geral) para a salvaguarda e promoção do património religioso e a apresentação dos objetivos e linhas de atuação do DPCT, “no sentido de uma maior e eficaz colaboração”.
De referir que as principais competências do DPCT são a “promoção da dimensão evangelizadora do património cultural da Diocese, cuidando a pastoral do turismo e o diálogo com iniciativas culturais da sociedade civil”.
Este departamento está integrado no Secretariado Diocesano da Cultura e Comunicação que tem como objetivos cuidar a cultura e os bens culturais, a comunicação social e as relações-públicas da Diocese.
O Fórum decorreu a partir das 15 horas com uma intervenção do Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício, seguindo-se a apresentação do DPCT pela sua Coordenadora, Dulce Helena Borges, com uma comunicação intitulada “Departamento de Património Cultura e Turismo da Diocese da Guarda: objetivos e desafios”.
“Comunicar (n)a Diocese”, por Helder Sequeira; “Entre o passado e o futuro: o lugar do Património na Igreja de hoje”, comunicação de Carlos Caetano; “Porquê um Regulamento para a gestão e proteção do património e bens culturais da Diocese da Guarda”, por Aires de Almeida, e “Itinerários turísticos e património religioso. Desafios de valorização territorial”, a apresentar por Gonçalo Fernandes, e “Salvaguardar e valorizar os Bens Culturais da Igreja: estratégias e dinâmicas na Diocese de Viseu” por Fátima Eusébio (Diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja) foram os outros temas deste Fórum.
Dulce Borges, Coordenadora do DPCT, salientou que no plano de trabalho desenhado, foram definidos como objetivos “a proteção, conservação e divulgação do património cultural de matriz religiosa. Nunca será de mais realçar a importância do património, que, como é sabido, é constituído pelo conjunto de bens que, pela sua importância histórico-cultural, valor estético, artístico e documental, são representativos de valor e unicidade e, como tal, devem ser objeto da nossa maior atenção”.
Na sua intervenção, onde aludiu às áreas diferenciadas em que vão intervir os elementos que integram a atual equipa do DPCT, Dulce Borges defendeu a conclusão do inventário do património móvel, imóvel e imaterial da Diocese da Guarda, “tarefa que há anos tem vindo a ser realizada e que urge concluir, uma vez que este é o suporte fundamental para o conhecimento e estudo dos testemunhos que recebemos, os quais, obrigatoriamente, devemos salvaguardar, visando, também, a sua divulgação junto da população em geral e o estudo científico e académico do mesmo”.
A Coordenadora do DPCT acrescentou que “pela sua relevância, pretende-se que, na realização do inventário, sejam adotados processos para a sua elaboração numa plataforma digital (base de dados operacional para controlo e monitorização), permitindo implementar diferentes filtros de consulta”, acentuando ainda que este inventário “é uma ferramenta de salvaguarda, estudo e divulgação do património”.
Recorde-se que no passado mês de novembro o DPTC promoveu uma idêntica iniciativa na Guarda, tendo sido anunciada na altura esta nova atividade, face à área da Diocese e a importância em envolver o maior número de párocos e cidadãos interessados na salvaguarda, estudo e divulgação do património religioso e na implementação de roteiros turísticos.
O Departamento do Património, Cultura e Turismo da Diocese da Guarda tem agendado, para 16 de fevereiro, um outro Fórum, com os mesmos objetivos, na cidade de Seia.
Informação e fotografias cedidas pelo DPCTD.