O Departamento Diocesano de Património, Cultura e Turismo acaba de desenvolver importante ação de informação e formação junto das paróquias sobre a Diocese e os cuidados a desenvolver para valorização do seu património de arte sacra.
Para tal levou o mesmo fórum sobre o assunto a três lugares distintos, que foram Guarda, Covilhã e Seia.
Participaram neste fórum os seguintes membros do Departamento: Drª Dulce Helena Borges (coordenadora), Dr. Hélder Luís Sequeira, Doutor Carlos Caetano, Arquiteto Aires de Almeida, Prof. Gonçalo Poeta. Não pôde participar o assistente eclesiástico da mesmo departamento Reverendo Padre Henrique Manuel Rodrigues dos Santos. Deu o seu contributo também a Drª Fátima Eusébio, responsável pelos bens culturais da vizinha Diocese de Viseu e recentemente nomeada Diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja e, em Seia, interveio igualmente a Drª Rita, técnica superior da Misericórdia local, na área do património e arte sacra, sobre o espaço da Igreja da Misericórdia que para o efeito foi disponibilizado.
O Bispo Diocesano acompanhou estas três ações do Departamento, com uma intervenção na abertura dos trabalhos.
Em cada um dos três momentos, apresentou-se a rede de informação da Diocese da Guarda interna e externa, com os caminhos já percorridos e outros que falta percorrer, apresentaram-se alguns exemplos de tratamento de peças de arte sacra, apontaram-se caminhos para a criação de roteiros turísticos que levem os visitantes ao encontro deste património, falou-se no regulamento que está a ser delineado para a condução de todos os procedimentos de intervenção no património da Diocese, incluindo a arte sacra e pediram-se contributos para a sua elaboração, com o propósito de, em breve, ser promulgado e apresentado.
Pretendeu-se, com esta iniciativa, dar a conhecer e oferecer um serviço efetivo a todas as nossas Paróquias, que são as entidades proprietárias do património de arte sacra espalhado pela Diocese. Ora, o que está em causa é identificar bem esse património, através de inventariação bem cuidada, relevar a sua importância religiosa, histórica e cultural, garantir a sua melhor conservação e apresentação, sempre com o objetivo de, por um lado, servir os fins para que foi criado, por outro, atrair visitantes que possam levar consigo a mensagem que ele transmite e ao mesmo tempo dar vida às terras visitadas. Daí a importância da valorizarmos também a ligação deste património ao Turismo Religioso, que tem estatuto reconhecido pelas entidades oficiais.
Guarda, 19.2.2024
+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda