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D. José Pereira reuniu com professores de EMRC e desafiou a “ser fermento nas escolas”

O Bispo da Guarda apontou caminhos para uma presença mais aberta e transformadora da EMRC na vida escolar.

D. José Pereira, reuniu-se com os professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) da Diocese da Guarda, numa reflexão em ambiente de comunhão e compromisso. Na sua intervenção, o prelado deixou palavras de ânimo, sublinhando os grandes desafios que se colocam atualmente à disciplina de EMRC.

D. José destacou a importância de “caminhar juntos”, alertando para o perigo de fechar a disciplina sobre si mesma. “Não se trata de atrair os outros ao nosso ponto de vista, mas de alargar o olhar e acolher a realidade na sua totalidade e pluralidade”, referiu.

Sublinhou ainda que a presença da EMRC na escola não é apenas pela sua sobrevivência, mas para ser fermento que ajuda a crescer toda a comunidade educativa. “A EMRC deve abrir-se aos outros alunos, às outras disciplinas e a toda a comunidade escolar, incluindo famílias e pessoal não docente”, defendeu.

No contexto sinodal da Igreja, o Bispo da Guarda recordou que a EMRC está chamada a estar ao serviço da sinodalidade, contribuindo para:

  • Uma comunhão autêntica, formando jovens para a unidade na diversidade, respeitando as diferentes identidades e promovendo o bem comum;

  • Uma participação verdadeira, que ajude a descobrir que o sentido da vida é o amor, não apenas a procura da felicidade imediata;

  • Uma missão renovada, sendo presença ativa, responsável e testemunho coerente na escola.

D. José Pereira apelou aos professores para que se sintam protagonistas de uma presença renovada, capaz de construir pontes e oferecer esperança no espaço educativo.

A reunião concluiu com o compromisso comum de manter uma EMRC viva, aberta e transformadora, fiel à sua identidade cristã e ao serviço da formação integral das novas gerações.

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Foto e audio – A. Nabais