Vamos viver no próximo domingo, dia 26 de janeiro, pela 6ª vez, o Domingo da Palavra de Deus.
Para o celebrar, o Papa Francisco escolheu como lema a passagem do salmo 119, 24 –“Espero na Tua Palavra” – lembrando-nos, no Ano do Jubileu, que somos peregrinos da Esperança, no meio das angústias e tribulações deste mundo, onde o próprio Deus está sempre atento aos nossos gritos.
De facto, o Domingo da Palavra foi instituído pelo Papa Francisco, há 5 anos atrás, com a finalidade de todos escutarmos o apelo do próprio Cristo para escutar e guardar a Sua Palavra e assim podermosoferecer ao mundo o testemunho da esperança, que permite superar as dificuldade da vida presente.
O Domingo da Palavra pretende lembrar a todos os fiéis a importância fundamental do encontro com a Palavra de Deus, nãoapenas neste Dia, mas sempre, ao longo de todo o ano.
Por isso, se nos recomendam procedimentos práticos, como os seguintes:
1.Que as comunidades cuidem a formação dos leitores para as celebrações litúrgicas;
2.Trazer a Palavra de Deus no bolso, como recomenda o Papa Francisco, nos seguintes termos: “Tende o hábito de trazer sempre um pequeno evangelho no bolso, para o poderdes ler durante o dia”;
3.Trazer a Palavra Deus no telemóvel e eventualmente com algum lembrete que, a determinada hora, nos lembre a leitura;
4. Participar nalgum grupo bíblico, que reúna com periodicidade regular, para promover o encontro com a Palavra, quanto possível com o método da “lectio divina”.
5.O Rosário meditado. O Rosário, enquanto meditação dos mistérios, é, de facto, uma oração evangélica, de orientação cristológica, que o Papa João Paulo definiu como sendo “Compêndio do Evangelho”.
Vamos viver este Domingo da Palavra em pleno Jubileu, no mesmo dia em que, em Roma, o Papa preside ao Jubileu da Comunicação Social, mas também no rescaldo da II Assembleia do Sínodo sobre a sinodalidade.
No seu documento final, este Sínodo recomenda-nos três conversões, que o encontro com a Palavra de Deus nos ajuda e motiva a cumprir na nossa vida pessoal e comunitária. Referimo-nos à conversão das relações entre as pessoas e grupos, à conversão dos processos, sobretudo daqueles que conduzem às decisões e à conversão das ligações entre comunidades, a começar pelas paróquias.
21 de janeiro de 2025
+Manuel da Rocha Felício