A Liga dos Servos de Jesus assinalou, no passado dia 11 de fevereiro de 2025, o seu 101.º aniversário, reforçando a sua missão espiritual e comunitária.
A celebração incluiu um momento de oração de ação de graças no dia 13 de fevereiro, na capela de São Pedro da Guarda, com adoração ao Santíssimo Sacramento. O ponto alto das comemorações decorreu no dia 15 de fevereiro, no Outeiro de São Miguel, reunindo servos internos, externos e simpatizantes da Liga.
A recoleção teve início às 15h00, com uma reflexão conduzida pelo Superior Geral, D. Manuel da Rocha Felício. O prelado sublinhou a importância do carisma da Liga e destacou o papel do Pe. Manuel Igreja Dinis, referindo a relevância do Centro de Espiritualidade que dirige para a Igreja e para a sociedade civil.
O tema central do encontro abordou o Jubileu que a Igreja vive este ano. D. Manuel recordou que este marco, celebrado a cada 25 anos, representa a entrada de Jesus Cristo na humanidade. Destacou ainda a centralidade da pessoa humana, alertando para os desafios da tecnologia e da inteligência artificial, que, segundo o Papa Francisco, nunca devem sobrepor-se à dignidade da vida humana.
Na sua mensagem, o Administrador Apostólico sublinhou que “o Jubileu é alegria”, reforçando a importância dos sacramentos da Eucaristia e da Penitência. Incentivou os presentes a viverem a fé em comunidade, lembrando que o caminho cristão é um percurso feito com os outros. Referiu também a importância da peregrinação e da confissão como preparação espiritual, recordando que este sacramento foi, para muitos, o momento de descoberta e discernimento vocacional.
Após a reflexão, foi celebrada a Eucaristia na capela onde repousa o túmulo do Venerável João de Oliveira Matos. Na homilia, D. Manuel reforçou a necessidade de confiar na esperança verdadeira inaugurada por Cristo e questionou os fiéis sobre o compromisso de seguir Jesus. Inspirando-se na leitura do dia, sublinhou que, ao bebermos da água viva que é Cristo, nada temos a temer.
A celebração culminou com uma hora de adoração eucarística, num momento de gratidão e louvor. No final, foi entregue uma lembrança a D. Manuel da Rocha Felício, em reconhecimento pelo seu trabalho e dedicação à Liga dos Servos de Jesus.