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Mensagem de solidariedade do Bispo Emérito, D. Manuel Felício, ao Bispo da Guarda

O Bispo emérito da Guarda, D. Manuel da Rocha Felício, atualmente em missão pastoral no Sumbe (Angola), fez hoje chegar ao Bispo diocesano, D. José Pereira, uma mensagem de proximidade e oração perante o drama dos incêndios que têm atingido vastas zonas da Diocese da Guarda.

Na sua comunicação, D. Manuel Felício expressa a sua “preocupação pelas notícias que, pela televisão, vão chegando sobre o drama dos incêndios” que têm devastado diferentes concelhos do território diocesano. O prelado recorda os fogos que começaram no concelho de Trancoso, alastrando depois a Celorico da Beira, Guarda, Pinhel, Sabugal, Almeida, Covilhã e Seia, atingindo diversas aldeias e paróquias.

Particularmente comovido, o Bispo emérito partilha “a dor de quantos sofrem os efeitos desta calamidade” e, de modo especial, a dor das famílias das duas vítimas mortais ocorridas no combate às chamas: um homem em Vila Franca do Deão e um bombeiro da corporação dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, falecido este final de tarde em Aldeia de S. Francisco.

D. Manuel Felício conclui a sua mensagem assegurando a comunhão espiritual e a promessa de oração por todos os que enfrentam esta tragédia:

“Não o podendo fazer de outra maneira, venho, na minha oração, partilhar a dor de quantos sofrem os efeitos desta calamidade.”

O Bispo emérito manifestou ainda a sua atenção à mensagem de solidariedade e conforto dirigida por D. José Pereira à Diocese, entretanto divulgada pela Agência Ecclesia.

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Partilhamos a mensagem do bispo emérito na integra:

“D. José 

Acompanho com preocupação as notícias que, pela televisão, vão chegando sobre o drama dos incêndios que se está a abater sobre vastas zonas da Diocese da Guarda.

Depois do concelho de Trancoso (Terrenho, Mendo Gordo e outros) que chegou ao concelho de Celorico (Fornotelheiro), veio o concelho da Guarda e depois o de Pinhel ( de Souropires a Gouveias, passando por Freixedas e chegando até Pera do Moço, já no da Guarda. Veio depois o do Sabugal, chegando ao limite do de Almeida (Miúzela) e hoje foi, no concelho da Covilhã, Aldeia de S. Francisco- Barroca Grande- Minas da Panasqueiras e também no concelho de Seia (Teixeira de Cima e de Baixo, Fontão) e já ontem tinha passado em algumas aldeias da Paróquia da Vide.

Não o podendo fazer de outra maneira, venho, na minha oração, partilhar a dor de quantos sofrem os efeitos desta calamidade e particularmente a dor das famílias dos dois falecidos no combate às chamas – um em Vila França do Deão e outro, hoje mesmo, em Aldeia de S. Francisco, sendo este um bombeiro da corporação dos Bombeiros Voluntários da Covilhã. 

Li com atenção a mensagem de solidariedade e conforto que dirigiu à Diocese e que a Ecclesia publicou.

Cumprimentos, com promessa da minha oração 

+Manuel da Rocha Felício”