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Peregrinação Jubilar Arciprestal do Sabugal-Almeida reúne multidão em comunhão e esperança

Realizou-se neste domingo, dia 11 de maio, a Peregrinação Jubilar Arciprestal do Sabugal-Almeida, um momento de profunda vivência eclesial, marcado pela oração, formação e comunhão fraterna.

A manhã foi vivida no outeiro de São Miguel, onde os peregrinos participaram em momentos de oração, reflexão e visita ao túmulo de D. João de Oliveira Matos, figura de referência espiritual para a diocese.

A tarde foi marcada por uma expressiva procissão que saiu da Igreja da Misericórdia em direção à Sé Catedral, onde os fiéis atravessaram simbolicamente a Porta da Igreja Jubilar — sinal de conversão, esperança e renovação da fé.

Na Eucaristia de encerramento, presidida por D. José Pereira, Bispo da Diocese da Guarda, foi proclamada a Palavra no contexto do IV Domingo da Páscoa, o Domingo do Bom Pastor. Na homilia, D. José destacou três pontos essenciais à luz das leituras proclamadas:

  1. A Palavra de Deus como fundamento da unidade: A partir da primeira leitura, o Bispo alertou que, embora seja fácil acolher a Palavra quando ela nos agrada, o verdadeiro desafio está em manter a comunhão quando surgem dificuldades, divisões ou invejas. “Somos chamados a fazer da Palavra de Deus o chão firme dos nossos passos, lugar de comunhão, conversão e renovação.”

  2. Discípulos missionários e não apenas consumidores: Inspirado na segunda leitura, D. José sublinhou que a vivência da fé não pode limitar-se à piedade pessoal. “Devemos sair dos nossos ambientes e ir ao encontro daqueles que estão afastados da Igreja”, apelou, desafiando todos a assumirem-se como discípulos missionários.

  3. O Bom Pastor que guia e sustenta os caminhos: Meditando sobre o Evangelho, o Bispo diocesano lembrou que é o Senhor quem chama, guia e sustenta cada vocação. “Mais vocações consagradas são necessárias. Não devemos ter medo, mas seguir com entusiasmo os caminhos do Bom Pastor, confiando n’Ele e respondendo ao Seu amor.”

D. José concluiu deixando um apelo: que esta peregrinação seja uma verdadeira oportunidade de conversão e de renovação no modo de viver a fé, promovendo uma comunhão viva entre ministros e povo de Deus.