Algumas notas muito gerais a respeito do Iº Fórum Património, Cultura e Turismo que aconteceu em Seia, ontem, dia 16 de fevereiro de 2024.
O Departamento do Património, Cultura e Turismo da Diocese da Guarda, reuniu em Seia, para debater estas vertentes tão importantes para a nossa Região da Serra da Estrela.
Depois das boas vindas apresentadas pelo Senhor D. Manuel da Rocha Felício, seguiu-se a apresentação dos objetivos e desafios do Departamento Diocesano que na Diocese da Guarda há-de promover e salvaguardar a cultura, o património e o turismo. Esta apresentação ficou a cargo da Drª. Dulce Helena que coordena este serviço diocesano.
Seguiu-se a intervenção Dr. Hélder Sequeira, que referiu que a quando da preparação do plano de atividades do departamento património cultura e turismo e perante a necessidade de agilizar procedimentos, rentabilizar recursos, estabelecer contactos, partilhar informação, verificamos ser importante propor algumas medidas da marca e imagem institucional, bem como da comunicação interna e externa.
Desde logo a definição de uma identidade/marca e imagem institucional. Procurou-se uniformizar na comunicação interna e externa e a divulgação das normas de utilização do logo institucional; por outro lado a disponibilização e utilização de um domínio próprio ao nível do correio eletrónico.
Finalizou dizendo que a comunicação não se resume apenas a meia dúzia de ações, palavras, noticias ou comunicados, mas tem de ser um trabalho continuo e consistente, devidamente planificado.
Interveio o Dr. Carlos Caetano sobre o lugar do património na Igreja de hoje e de seguida o Arq. Aires Almeida que abordou a necessidade da criação de um regulamento para a gestão e proteção do património e bens culturais da diocese. Frisou que o património cultural e religioso, nas suas diferentes dimensões, classificado ou não, bem como o património imaterial que lhe está associado, são formas de expressão de uma componente muito significativa da vida das suas comunidades, que chegam até nós e que é urgente salvaguardar e transmitir às gerações vindouras. Razão pelo qual é necessário, melhorar o atual regulamento da diocese nesta matéria.
Seguiu-se a intervenção do Professor Gonçalo Fernandes sobre os itinerários turísticos e do património religioso: desafios de valorização territorial e patrimonial. Frisou que os itinerários e roteiros são percursos conseguidos e realizados criando experiências, promovendo descobertas e saberes, fortalecendo relação com as comunidades, desvendando as especificidades e promovendo a sociabilização, num contexto de animação imprimindo valor aos ativos patrimoniais.
A terminar apresentou algumas oportunidades no sentido da valorização Cultural, da conservação patrimonial, da determinação e participação comunitária, bem como de geração de rendimentos. Do lado dos desafios apontou a preservação, capacitação e criação de infraestrutura nas comunidades.
Também a Drª. Fátima Eusébio, diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais, abordou estas temáticas pegando na frase de Saint Éxupery que não herdámos a terra dos nossos antepassados, nós tomámo-la de empréstimo às gerações futuras.
Finalizou-se este Fórum com a participação da Técnica responsável pelo Espaço Museológico da Misericórdia de Seia e Centro de Interpretação de Seia e o se Centro Histórico, Rita Saraiva, onde fez uma apresentação sobre a arquitetura de culto e memória, tendo por pano de fundo, a Igreja da Misericórdia que fez no ano de 2023, duzentos e cinquenta anos de existência.
Texto e fotografias: Páginas Facebook da Paróquia de São Romão (José Sério) e Misericórdia de Seia, Diác. Paulo Caetano.