Diocese da Guarda
A Diocese da Guarda foi fundada originalmente na cidade romana da Egitânia (actual Idanha-a-Velha); face ao declínio acentuado desta última, sobretudo após o domínio muçulmano, o rei Sancho I de Portugal fundou, em 1199, mais a Norte, uma nova cidade (a Guarda), provendo-a com o bispo de Idanha, funcionando desde então aí a sede da diocese que, em latim, retém o velho nome de Dioecesis Ægitaniensis.
O seu território abrange, no Distrito de Castelo Branco, os municípios de Belmonte, Covilhã, Fundão e Penamacor, e ainda quatro freguesias do município de Castelo Branco (Almaceda, Louriçal do Campo, Ninho do Açor e São Vicente da Beira); no Distrito de Coimbra, a freguesia de São Gião (município de Oliveira do Hospital); no Distrito da Guarda, os municípios de Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Gouveia, Guarda, Manteigas, Pinhel, Sabugal, Seia, Trancoso, três freguesias do município de Fornos de Algodres (Juncais, Vila Ruiva e Vila Soeiro do Chão, sendo esta apenas civil) e duas freguesias de Vila Nova de Foz Coa (Almendra e Castelo Melhor).
Abrange uma área de 6.759 Km2 e uma população estimada em 250.000 habitantes (Censos de 2000).
Cidade dos cinco F's
Com uma presença humana desde tempos imemoriais, povoada pelos mais remotos povos, a Cidade da Guarda, sede de concelho e distrito, é, no alto dos seus 1056 metros, a mais alta cidade de Portugal, situada numa das encostas da Serra da Estrela.
A Guarda, dado a sua situação geográfica é também conhecida pelos seus rígidos invernos, considerada mesmo uma das cidades mais frias de Portugal, coberta de neve nos meses mais frios.
Situada na Beira Alta, num terreno acidentado, numa área outrora estratégica para a defesa Nacional, dado a sua proximidade com Espanha e a sua altitude, de onde provém mesmo o nome “Guarda”: era a Guarda fronteiriça.
A Guarda é igualmente conhecida pela cidade dos cinco F’s: Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa.